Pensando nas características desse espaço no que tange ao discente ampliar suas ideias e conhecimentos, é importante considerarmos que o docente esteja susceptível a assumir o papel de mediador do processo de aprendizagem, descentralizando suas as ações na aula, o que requer um posicionamento de escuta e reflexão frente ao que vai ensinar e como vai ensinar. Para que o docente assuma o papel de mediador, sugerimos que durante as atividades no LEM, esteja atento e dose suas ações controlando alguns de seus ímpetos. A esse respeito propomos que o professor:

1°- Assuma as aulas no LEM com uma maior flexibilidade de suas ações:



2°- Esteja alerta sobre a direção que as discussões estão tomando em cada grupo de trabalho:


Essas ações podem oportunizar que o discente tenha uma maior interação com seus pares e com o próprio professor, criando vínculos entre estes. Pode ainda motivá-los a usar o LEM, incentiva-los a buscar novas possibilidades e conhecimentos dentro e fora do ambiente escolar.

3° Instigue a participação do estudante nas aulas:


Nesse processo o estudante pode vir a demandar mais atenção do docente no que se refere a expor seus pensamentos e entendimentos sobre determinados conteúdos, esperando uma confirmação de suas ações. O discente ainda poderá assumir uma postura de maior responsabilidade com o desenvolvimento de suas tarefas.

4°- Identifique e reconheça que o estudante nesse espaço pode vir a correlacionar e usar os conhecimentos de sua realidade para desenvolver o trabalho proposto:



5°- Registro



Enfim a postura docente que aqui propomos não diminui a importância e o papel do professor, ao contrário, delega a ele um novo posicionamento frente ao ensino que considera o papel do estudante, do professor e da própria matemática. Frisamos que essa postura pode ser construída processualmente.