A proposta do LEM tem sido defendida atualmente por muitos estudiosos que vêm buscando procedimentos e recursos didático-pedagógicos que viabilizem o ensino da matemática e minimizem as dificuldades apresentadas pelos estudantes.
Segundo Sonia Penin (1997):
A vivência cotidiana num ambiente rico em materiais convidativos ao conhecimento, além de propiciar ao aluno a aprendizagem planejada pelo professor, ainda possibilita sua autoestimulação pela exposição aos objetos presentes, levando-o a visitar e/ou pesquisar por conta própria assuntos os quais passou a gostar.
O LEM pode vir a ser oportunidade ao docente de repensar o seu fazer profissional no que se refere a redimensionar a sua visão sobre a matemática e suas perspectivas de ensino. Pode, inclusive, facilitar a reorganização das ações docentes no sentido da cooperação entre os pares e de atuar coletivamente, oportunizando correlacionar o conteúdo de sala com o trabalho no LEM, sem a separação de espaço de teoria e prática, aqui estamos pensando em uma perspectiva de ações que se complementam sem um caráter excludente, determinante ou que se sobressaia sobre outras ações.
POSSIBILIDADES DE USO DESSE ESPAÇO
As alternativas aqui apresentadas são recorrentes nos relatos dos docentes, que foram por nós pesquisados, no que se refere ao desenvolvimento do trabalho docente nesse espaço, a observação em relação ao aluno, ao ensino de matemática e ao próprio espaço.