Entendemos que no contexto escolar os espaços são dimensões que, além de trazerem uma ótica da União (Estados, Municípios e Federação), traduzem uma visão e uma postura politico-pedagógica das instituições e de seus trabalhadores. Propor mudanças dentro do ambiente escolar pode vir acrescido de uma perspectiva de renovar esperanças, ideias, o compromisso com o ensino, o esforço, a coragem, assim como junto podem vir críticas, desconfiança, aflições, temor e ansiedades. Com o LEM não é diferente.
Desse modo, para que se destine ou redimensione um local para o LEM dentro do ambiente escolar é:
- Importante termos a participação de toda a comunidade escolar para legitimar a sua constituição,
- Significativo entender que a “construção de um LEM não é objetivo para ser construído a curto prazo” (Lorenzato 2006, p.14).
As realidades social, pedagógica e cultural das escolas são diferentes, e ao considerá-las é possível que a princípio, a iniciativa de implantação e adequação do espaço para o LEM, assim como a concepção que delineia a sua abordagem, seja apenas de um professor, ou de uma dupla, se essa for à única alternativa encontrada pele escola. Defendemos ser necessário e considerável que ao longo do tempo a proposta crie uma identidade coletiva. Sendo:
- Apresentada para o coletivo da escola e para a comunidade escolar como um todo.
- Fundamentada: aonde se quer chegar, o que se espera alcançar com essa proposta, ou que perspectivas querem atender, como vão atender os estudantes, quantidades de discentes atendidos, projeto voltado para qual ciclo de ensino e outras informações que o coletivo julgar necessário.
- Oportunizando momentos de discussões e reformulações.