LEM deve ser um ambiente institucionalizado
Porque deve ser reconhecido e inserido como um espaço pertencente ao contexto escolar. Assim sendo, a sua função está delineada e compreendida pela comunidade escolar, como a sala de aula, a biblioteca entre
outras dependências. Sérgio Lorenzato aponta que as escolas devem ter ambientes com funções específicas “... e um deles deve ser o Laboratório de Ensino de Matemática (LEM)” (2006, p. 6).
O LEM é uma sala ambiente diferenciada
Considerando o aspecto físico, o LEM apresenta um visual, com materiais ali existentes, estrutura mobiliária da sala, que seja agradável e instigante.
No aspecto social, incentiva relações ali estabelecidas professor e estudante, estudante-estudante e uma dinâmica de organização, em grupo ou individual.
Com tais características, o laboratório pode ser uma sala-ambiente, no sentido de contemplar condições ricas e diversificadas para o processo de
construção e desenvolvimento do conhecimento da matemática escolar. Sérgio Lorenzato define que o laboratório é “Uma sala-ambiente para estruturar,
organizar, planejar e fazer acontecer o pensar matemático...” (2006, p.7).
A proposta do LEM na Educação matemática e uso da matemática escolar
Consideramos que a Educação Matemática pode ser entendida como um movimento que coloca o saber matemático em prol da formação do cidadão. Assim, uma perspectiva de Educação Matemática se apresenta com uma finalidade social, política e democrática. Nesse sentido o LEM visa favorecer aprendizagem e formação.
Desse modo, a matemática que se desenvolve no ensino da educação básica de crianças e adolescentes assume características especificas, pois se insere em contextos, demandando que o professor compreenda as condições e relações ali existentes.
O LEM tem amparo no conceito de “conhecimento matemático escolar”, já que se pretende articular conceitos matemáticos a conceitos pedagógicos e saberes de outras áreas.
O LEM amplia possibilidades da prática pedagógica
A prática pedagógica precisa ser entendida como resultado de uma formulação, ação e reflexão em favor das necessidades de um contexto formativo.
Caldeira e Zaidan (2013) consideram que no cotidiano escolar, o docente resolve muitas situações e para tal, o professor precisa construir e desconstruir os seus saberes, o que permite um ciclo de renovação e reflexão de suas ações.
Acreditamos que o LEM pode ser visto como uma possibilidade, um projeto de apoio ao professor diante de práticas desafiantes de ensino de Matemática.